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“15 anos de educação para a paz destruídos”. Entrevista com Elsy Wakil

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25 Outubro 2023

A guerra entre Israel e o Hamas está se tornando cada vez mais ameaçadora na fronteira com o Líbano. Elsy Wakil, secretaria geral da Arab House for Adult Education and Development (Ahaed), com sede em Beirute está empenhada há anos nos temas da paz, da alfabetização e da educação popular no mundo árabe. O seu testemunho fala de um processo cultural que – apesar da destruição indiscriminada de civis, hospitais, igrejas, mesquitas, o fechamento de escolas e universidades - não desiste, mas apela a uma rede de solidariedade internacional.

A entrevista é de Paolo Vittoria, publicada por Il Manifesto, 24-10-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Quando houve o primeiro ataque do Hamas contra os israelenses – conta ela – pensei que somos todos seres humanos, irmãos e irmãs e, como cristã, nunca poderia aceitar o derramamento de sangue. O ataque ao hospital em Gaza atingiu civis, crianças e mulheres e não ouvimos uma condenação nem do Hamas nem de Israel, mas apenas uma isenção de responsabilidade de ambos os lados. É claro que sem os 65 anos de ocupação da Palestina não estaríamos vivendo este drama”.

Eis a entrevista.

O drama da guerra também afeta escolas e universidades...

O Líbano está na fronteira com a Síria e Israel, ou melhor, com a Palestina ocupada, e obviamente estamos sofrendo essa situação. Temos de reconhecer com tristeza o bombardeio de muitas escolas em Gaza e até uma igreja greco-ortodoxa e uma mesquita. Temo que será uma guerra longa, o que também afetará a educação. No sul do Líbano, escolas e universidades estão fechadas há alguns dias e provavelmente assim permanecerão por muito tempo: diariamente temos atualizações do Ministro da Educação. Contudo, não temos informações sobre as escolas em Gaza, sabemos que no restante da Palestina estão fechadas e se trabalha à distância como no sul do Líbano. Muitas empresas aéreas não voarão mais para Beirute devido à guerra e ao medo de que o aeroporto possa ser bombardeado pelos israelenses.

O Hezbollah é um partido muito forte no Líbano: o que aconteceria se entrasse ativamente guerra?

Acredito que haveria uma escalada e que o Líbano poderia desaparecer porque somos um país muito pequeno e não temos mais forças para resistir, tendo já sofrido outras guerras: a última da parte de Israel remonta a 2006; foram 14 dias de bombas e Israel só parou depois de ter destruído metade de Beirute, pontes, infraestruturas, para cuja reconstrução serão precisos anos e anos.

Quando Biden se encontrou com o primeiro-ministro israelense Netanyahu, justamente condenou o ataque do Hamas, mas nada disse sobre os crimes de Israel. E ninguém disse nada quando Israel bombardeava tranquilamente o Líbano em 2006.

Quanto a questão religiosa influencia o conflito?

Na minha opinião, a religião tem pouco a ver com isso: há diferenças entre a percepção cristã, muçulmanos ou judaica da guerra, mas na frente russo-ucraniana travam guerra apesar de terem a mesma religião, visto que quase todos são cristãos ortodoxos. A única causa desta guerra é a ocupação da Palestina e a marginalização dos palestinos. Alguns acreditam que os EUA e Israel tenham deixado que o Hamas cometesse livremente os seus crimes para depois reagir, e não é um cenário a ser excluído. Os Estados Unidos nunca defenderam a paz. O que eles fizeram no Iraque? O que eles fizeram no Afeganistão? O que eles fizeram na Síria? Parece como uma estratégia em que existem muitas frentes de guerra. Também o Iêmen e o Iraque, não apenas o Hamas ou o Hezbollah. Uma guerra em base regional, mas total, com vários cenários. Acredito que a estratégia seja ocupar mais terras em Gaza e transformá-la em uma zona militar. Provavelmente entrarão em Gaza e mudarão as fronteiras com Israel, utilizando Gaza como área e base militar, criando danos irreversíveis em todos os níveis, e não apenas socioeconômicos e sanitários, mas também mentais e educacionais. As pessoas em Gaza agora não têm comida, nem água, nem escolas.

Há anos que na Arab House vocês trabalham pela paz, pelo diálogo entre os povos árabes: como estão enfrentando esta crise?

Trabalhamos durante mais de quinze anos pela paz, apenas para agora vermos a sua destruição. Tivemos um encontro de 8 a 15 de outubro de 2023 na Arab Academy. Muitos participantes vinham de Gaza e passaram pela passagem de Rafah, via Egito. Um deles, um caro amigo e colega, telefonou para a família quando chegou ao Cairo e soube que o seu irmão tinha sido assassinado em Gaza. Obviamente, tomado pela raiva e desespero, queria regressar a Gaza, mas o seu pai insistiu que continuasse a viagem e participasse do encontro, porque não queria perder mais um filho. Decidimos prosseguir conforme programado. Todos os participantes chegaram, apenas um da Palestina não pôde vir porque as fronteiras entre a Jordânia e a Palestina estão fechadas. Vivemos uma semana de medo, mas conseguimos finalizar o trabalho e todos os participantes voltaram sãos e salvos. Dois participantes ainda aguardam a abertura da passagem de Rafah para viajar do Cairo a Gaza.

O que pode ser feito por Gaza neste momento?

Estamos realizando muitas atividades à distância, temos muitos grupos de discussão no WhatsApp, sobre Paz, sobre Direitos Humanos, sobre mídias e sobre normativas. Estamos realizando encontros – ainda que à distância – com especialistas em traumas infantis causados por guerras e bombardeios. Espero que esta guerra termine rapidamente e não afete todos os países árabes, especialmente o Líbano. É muito importante que exista uma rede de solidariedade e que não nos deixem sozinhos.

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